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PERGUNTAS FREQUENTES

Estes dias parei para pensar sobre alguns assuntos e alguns questionamentos me fizeram buscar respostas:

1- Por que tanto ressentimento entre as pessoas? Será falta de um encontro com o verdadeiro propósito de Jesus Cristo: Amar o próximo como a ti mesmo?

2- Por que jogar pedra nos outros se o seu telhado é de vidro?

3- Se ser funcionário público municipal de Araguari não tem futuro, por que ESTAR lá como Diretor ganhando míseros R$1.400,00 em tempo integral e dedicação exclusiva? Será que os outros trabalhos em 3 horários diferentes em dias úteis em outras empresas, ou seja, na hora que deveria estar trabalhando na prefeitura, não basta?

4- Por que as pessoas mudam tanto suas convicções políticas? Hoje apoia um, amanhã já está defendendo outro?

5- Por que cumprir as leis é uma "bola fora"? Então, para o que serve as leis?

6- Será que um órgão público pode funcionar somente com funcionários contratados, excluindo os concursados que estão sendo tachados de preguiçosos e são obrigados a passar cartão, emitir relatório de produtividade para muitos cargos, diferentemente dos contratados que não tem horário para cumprir, não passam cartão, não tem obrigação de comprovar sua produtividade?

7- Qual o problema que certos indivíduos tem com pessoas formadas e que trabalham com ética?

8- Por que uma ação dentro da legalidade é motivo para sensacionalismo e comentários zangados com interesse de conspurcar a integridade moral de outrem.

9- Por que certos indivíduos acreditam ser poderosos ao ponto de "exigirem" atos que eles, por uma arrogância desenfreada, acreditam ser o certo, mesmo que sejam ilegais?

10- Por que indivíduos não conseguem dormir tranqüilos vendo o sucesso de outros? Será incompetência? Será inveja? Será doença? Será falta de Deus no coração?

Será que alguém pode me explicar por que "incomodo" tanto estas pessoas?


Se a falha for minha, estou pronto para uma mudança interior e deixá-los viver em harmonia.
Se a falha for deles, só peço que vivam em paz e me deixem viver em paz!

Pinceladas IV

HOMENAGEM

O meu reconhecimento da semana vai para o funcionalismo público municipal de Araguari. Àqueles que verdadeiramente trabalham em prol da coletividade e exercem seu oficio de maneira digna, ética e dentro dos padrões da moral, transparência e da legalidade.

EDUCAÇÃO

Nos dias 27 e 28 de maio último estive participando da III Jornada de Práticas Escolares na UNIPAC/Araguari, ministrando a oficina “ECOALFABETIZAÇÃO: um modelo de vida sustentável” para alunos dos diversos períodos dos cursos de letras e pedagogia e, neste momento, quero agradecer o convite feito pelas professoras Maria Virginia Dias de Ávila Sousa e Dalva Brandão, bem como, a participação dos alunos e, ressaltar que a experiência foi gratificante e o resultado superou as expectativas.

ECOALFABETIZAÇÃO

Ser ecologicamente alfabetizado, ou ecoalfabetizado, significa compreender os princípios básicos de organização das comunidades ecológicas (isto é, ecossistemas) e ser capaz de incluí-los na vida diária das comunidades humanas. Essa mudança de atitude começa deste cedo, no inicio da formação do ser humano, para que, na próxima década tenhamos homens e mulheres pensando diferente a preservação do nosso planeta, bem como, a manutenção da vida. Neste sentido, cada um em sua parte contribuirá ao todo e os futuros professores terão papel importante na reformulação da educação, inserindo neste cenário os princípios da sustentabilidade permacultural.

PERMACULTURA

É o instrumento básico a ser utilizado no planejamento das mudanças na educação tradicional para a implantação da educação baseada no ecoaprendizado. É o nome de um método de design e de trabalho em ambientes habitados pelo homem, que visa à melhoria da interação entre os diversos fatores orgânicos e inorgânicos da paisagem. A palavra vem da junção de duas outras: Permanente e Cultura. Sendo a cultura também um conjunto de hábitos, a Permacultura sugere novos hábitos em relação ao meio ambiente e às pessoas, novas atitudes que permitirão aos seres humanos permanecerem mais harmoniosamente no planeta.

REFLEXÃO

“Uma árvore sem raízes, o caule sozinho não consegue produzir frutos”.

[Sabedoria popular]

CARA DE PAU

Em muitos casos, nem a psicologia ou a psiquiatria tem explicação para certas tendências de alguns. Usam da mentira como se verdade fosse para justificar a sua incompetência. Acham que sabem tudo e não sabem à hora de serem autênticos. Pessoas que se dizem ser o que não são apenas para justificarem certa posição social no meio que exerce suas atividades. Inventam mentiras a respeito de terceiros e agem como se nada tivesse acontecido. Depois de tantas canalhices o indivíduo ainda te cumprimenta e te chama de amigo. Ou esse indivíduo é cara de pau ou é doente mesmo. Essa doença é crônica e precisa que pessoas mais próximas ajudem este ser a procurar tratamento médico antes que o caso passe a uma esquizofrenia. É TRISTE VER A DECADÊNCIA DO SER HUMANO AO SE RIDICULARIZAR PARA NUTRIR SUAS VAIDADES.

PINCELADAS II

EM BREVE

A partir de 5 de junho ARAGUARI não será a mesma!!! O setor cultural de Araguari será agraciado com uma grande novidade. Aguardem...

HOMENAGEM

O meu reconhecimento da semana vai para Gessy Carísio de Paula, uma mulher dinâmica que está sempre à frente no tempo por suas ações altruístas que contribuem para que nossa sociedade tenha dias cada vez melhores.

BAJULAÇÃO I*

Se no seu ambiente de trabalho você perceber que há um pouco mais de bajulação explícita, não se surpreenda. Em tempos de crise, o lema dos incompetentes é bajular os patrões para garantir sua vaga. Essa prática aumenta na proporção em que os funcionários temem perder seus empregos. Porém, os especialistas afirmam que este tipo de comportamento e aceitação por parte dos patrões, prejudica as empresas. Se prejudica as empresas privadas, imagina o que acontece em um órgão público onde os cargos de confiança são leiloados e ganha aquele que “puxar mais o saco” do leiloeiro. Onde fica a qualificação? Abra o olho patrão, pois aquele que te bajula hoje é o mesmo que te apedreja amanhã.

BAJULAÇÃO II*

Alguns especialistas, como Bill Hanover, desaprovam por completo o comportamento bajulador. "Se você valoriza o respeito próprio, o respeito de seus pares e líderes, então bajular um superior para conseguir uma promoção deixará você sentindo envergonhado e carente", ele escreveu. "Não o faça."

MINHA CASA

Há um ditado popular que diz: “Quem CASA, quer CASA”. Mas, nem sempre isso acontece. A grande maioria das pessoas não possui moradias por diversos fatores. Para muitos, ainda, sua casa é a rua, seu teto é o céu e sua dignidade é um litro de “pinga” para se aquecer nas noites frias. Como se sentir digno quando a sociedade não respeita o ser humano? Quando se fala em habitação está se falando em saúde pública, ou seja, a casa é o porto seguro, é a tranqüilidade, o conforto, a proteção de quem a habita. A casa representa o seu lugar, a sua identidade, a sua referência e a sua vida.

MINHA VIDA

A busca pelo seu espaço e manutenção da sua vida é constante e gradativa para o ser humano que foi se adaptando e construindo meios para vencer certas barreiras. Foi desenvolvendo objetos e soluções para suprir suas necessidades e formar sua família. O sonho de todos é a casa própria. Mas como concretizar este sonho, que para muitos já virou pesadelo?

MINHA CASA, MINHA VIDA

Todos os programas habitacionais são políticos e são lançados em épocas estratégicas para angariar votos. Como a necessidade das pessoas em obter um espaço para se abrigar é muito maior do que a reflexão política sobre os interesses eleitorais ou eleitoreiros, isso fica relegado ao segundo plano pela população. Querendo ou não o político acaba ganhando os pontos extras daqueles que pagaram por um caixotinho chamado casa. O Lula sabe disso!!! O Programa Minha Casa, Minha Vida não é diferente de nenhum outro plano habitacional e repetirá os mesmos erros do passado: construir ilusões chamadas de “casas” e vender uma esperança para o povo.

*Fonte: Reuters em 14/04/2009

Publicado no Jornal Contudo de 22/05/2009. ed. 492. Coluna Olhar Urbano por Alessandre Campos.

PINCELADAS

HOMENAGEM

O meu reconhecimento da semana vai para duas pessoas que fizeram muito por Araguari, mas estão impossibilitados no momento por questões de saúde. Ao amigo Dr. Antônio Fernando Peron Erbetta e ao meu tio Dr. Sebastião Campos aqui vão meus votos de pleno restabelecimento com as bênçãos de Deus.


TRADIÇÃO

A festa junina é realizada desde a Idade Média, no mês de junho e no dia de São João, e tem sua origem nos países católicos da Europa. No início era chamada de festa Joanina. A festa foi trazida ao Brasil pelos Portugueses no período Colonial. Outros países também influenciaram a nossa festa, como França – com a dança, China – com os fogos de artifício e Espanha – com a dança de fitas. Além disso, cada região do Brasil foi inserindo elementos de suas culturas e, hoje, a festa junina adquiriu características próprias.


JUNINÃO

Araguari fará durante o mês de junho a festa junina em todos os cantos da cidade. Fogueira, quadrilha, quentão, pipoca, milho verde, pamonha, pé-de-moleque, canjicada, mulher bonita, música de raiz e muita alegria marcam essa festança. A Prefeitura por meio da FAEC e entidades de classe estão organizando uma grande festa para a segunda semana do mês de julho em local a ser definido. Eita festa boa, sô!!!


COMOÇÃO

Mais uma mulher morta em Araguari. Mais uma para engrossar as estatísticas de criminalidade da cidade. Este caso ainda teve solução “rápida”, mas o advogado do acusado fará de tudo para deixá-lo em liberdade por ter confessado o crime, colaborado com a polícia e ser um assassino sem outros antecedentes criminais. E o caso das mulheres mortas desde 2004 que não foram desvendados até hoje? Caiu no esquecimento da sociedade. Mas, no seio de cada família destas vítimas mora a dor, a mágoa, a saudade, a desconfiança na justiça e a certeza da impunidade para o(s) assassino(s).


TV ABERTA

Noticiei, com exclusividade, no blog www.noticiasdacidadedearaguari.blogspot.com, no último dia 09 de maio, que o processo de licitação para a concessão do Serviço de Radiodifusão de Sons e Imagens (TV) por um prazo de 15 anos está em andamento e que duas empresas foram habilitadas para concorrerem por um preço mínimo de outorga de R$ 725.053,55 (setecentos e vinte e cinco mil, cinqüenta e três reais e cinqüenta e cinco centavos) para a exploração do serviço no canal 38. Quem sabe desta vez Araguari terá seu próprio canal de TV aberta. Vamos aguardar!!!


O POVO DECIDE

Você acha que com tantos problemas a serem resolvidos na cidade é prioridade ASFALTAR as ruas que já estão pavimentadas com PEDRAS? Comente aqui.

Publicado no Jornal Contudo Edição do dia 15/05/09, pag. 4. Coluna Olhar Urbano por Alessandre Campos

(De)Formação Cultural

Certo dia, encontrei um amigo... E, conversa vem, conversa vai, ele me disse que havia tirado umas férias e viajado a Europa. Perguntei-lhe quais os países ele visitou e o que mais o encantou. Ele me respondeu que havia feito um “tour” por Roma, Paris, Londres, Madri e Lisboa e o que mais lhe encantou foi à arquitetura dessas cidades. Em Roma ele ficou impressionado com o Coliseu. Paris com o Museu do Louvre, Londres com o Palácio de Buckingham, Madri com a Plaza Mayor e em Lisboa com a Torre de Belém.

A primeira impressão, me pareceu que esse meu amigo tinha um enorme interesse por Patrimônio Cultural ou estava querendo fazer uma média comigo por eu ser arquiteto tendo em vista que seu “tour” foi para conhecer as grandes obras que marcaram importantes períodos da história de cada um desses países e que se perpetuam no tempo como grandes marcos da cultura destes povos.

Continuando nossa “prosa” o indaguei sobre o porquê dele ter escolhido essas cidades e esses monumentos para o seu “tour”, quando fiquei perplexo da resposta que me deu. Sem rodeios ele me disse que fez o “tour” para “adquirir cultura” e que muitos dos seus amigos fazem essa viagem porque é chique.

Pela correria do dia-a-dia, tivemos que encurtar nossa “prosa”. Dispedimo-nos e seguimos nosso caminho.

Outro dia, volto a encontrar esse meu amigo em frente ao Palácio dos Ferroviários. Conversa vai, conversa vem... ele me disse que estava chegando de Ouro Preto e queria comprar um imóvel de estilo colonial em um ponto valorizado de nossa cidade para montar um restaurante e me perguntou o que eu pensava sobre isso. Dei a ele minha resposta, imaginando que o interesse dele seria utilizar esse imóvel de forma sustentável, ou seja, instalaria no imóvel seu restaurante, preservando e valorizando as características culturais dele e usaria isso como marketing para seu empreendimento. Quando de repente ele me interrompeu dizendo-me que não. Que a intenção dele é demolir aquela “casa velha” e construir um quiosque para servir lanches, mas por ser chique ele o chamaria de restaurante.

Na verdade fui surpreendido mais uma vez por esse meu amigo. Ele que vai a Europa e a Ouro Preto “adquirir cultura” visitando prédios de excepcional valor cultural para a sociedade daquelas cidades e, também, para a humanidade, quer destruir um prédio de excepcional valor cultural para a nossa sociedade em nome daquilo que é chique.

Perplexidade a parte, pode-se observar que o conceito de cultura das pessoas está totalmente deturpado. Na cidade dos outros ou nos países dos outros o Patrimônio é importante para “adquirir cultura” ou para o desenvolvimento econômico por meio do turismo cultural. Como uma propriedade privada, o imóvel de valor cultural não passa de uma “casa velha” e tem que ser demolido. Mas que cultura esse meu amigo foi adquirir na Europa ou em Ouro Preto se ele não conhece e muito menos reconhece a sua própria cultura?

Coliseu de Paris, Museu do Louvre, Palácio de Buckingham, Plaza Mayor e Torre de Belém estão para suas comunidades assim como está o Palácio dos Ferroviários para os araguarinos, Ouro Preto para os mineiros e Brasilia para os brasileiros, em termos de Patrimônio Cultural, sendo cada um destes exemplares, o marco de um tempo e a identidade viva da cultura desses povos.

O que diferencia sociedades desenvolvidas de sociedades subdesenvolvidas é a maneira com que as pessoas produzem, respeitam, preservam e utilizam sua cultura.

Respeitar, reconhecer, valorizar e preservar o nosso Patrimônio Cultural Material e Imaterial não é só chique como, também, é necessário para que as futuras gerações possam identificar no passado, a sua origem, seu modo de vida, suas tradições, seu comportamento, sua forma de agir e pensar para se projetar um futuro cada vez melhor e com qualidade de vida.

Como já disse Fernanda Montenegro um dia: "Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote”.

Artigo publicado em 25/11/2008 na edição do Jornal Gazeta do Triângulo - Ano 72 - n° 7665 - p.02. Opinião.

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